quarta-feira, 12 de setembro de 2007

IE- Inteligencia Emocional

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Na psicologia, inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve as habilidades para perceber, entender e influenciar as emoções. Foi introduzida e definida por John D. Mayer e Peter Salovey.
Inteligência emocional, chamada também IE, é medida frequentemente como um Quociente de inteligência Emocional ou um QE emocional, descrevem uma capacidade ou uma habilidade de perceber, para avaliar, e controlar as emoções de si mesmo, de outro, e dos grupos. Entretanto, sendo uma área relativamente nova, a definição da inteligência emocional está ainda em um estado do fluxo.
Em 1920, o E.L. Thorndike, na universidade de Colômbia, (Thorndike 1920), usou o termo “inteligência social” para descrever a habilidade de se relacionar com outras pessoas. Em 1975, em The Shattered Mind (Gardner 1975) começou a formulação da idéia de “inteligências múltiplas”, incluindo a inteligência interpessoal e a inteligência do intrapessoal. Muitos psicólogos, tais como Gardner, acreditam que medidas tradicionais da inteligência, tais como o teste do QI, falham em explicar inteiramente a habilidade cognitiva. (Smith 2002)
O termo “inteligência emocional” parece ter originado com Wayne Payne (1985), mas foi popularizado por Daniel Goleman (1995). A pesquisa principal sobre o conceito originou com Peter Salovey e John “Jack” Mayer que começa no final da década de 80. Em 1990, seu papel seminal (1990) definiu o conceito como uma inteligência. Mayer e Salovey continuam a pesquisar o conceito. O termo “quociente emocional” parece ter originado em um artigo por Keith Beasley (1987). Há muitas outras avaliações da inteligência emocional.

Definindo a Inteligência Emocional

A distinção entre a inteligência e o conhecimento na área da cognição (isto é QI) está muito clara, onde geralmente, a pesquisa psicológica demonstra que o QI é uma medida de confiança da capacidade cognitiva, e é tempo excedente estável. Na área da emoção (QE) a distinção entre a inteligência e o conhecimento é ainda desconhecida. As definições atuais de QE são inconsistentes sobre o que mede: alguma palavra que QE é dinâmico pode ser aprendida ou aumentada; visto que outros dizem que QE é estável, e não pode ser aumentado. Mayer (2005a) é consistente com as definições da inteligência e do conhecimento, indicando que a “inteligência emocional é improvável ser mais levantada fàcilmente do que a inteligência geral,”, mas “do conhecimento emocional pode ser aumentado.”
Administrando a IE

Em empresas ultrapassadas, o executivo que não se deixava levar pelo lado emocional em relação aos seus funcionários era valorizado, pela simples crença de que seria impossível lidar com as pessoas em situações que exigissem uma atitude mais drástica. Pensava-se que usar o coração no lugar da cabeça iria causar conflitos entre interesses pessoais e as metas organizacionais. As decisões duras não poderiam ser tomadas sem um distanciamento afetivo, mesmo havendo a probabilidade de tomá-las de modo mais humano. Entretanto, esse tipo de profissional é, claramente, do passado. O executivo atual é aquele que possui uma elevada habilidade de relacionamento inter-pessoal. Um administrador mais humano é extremamente necessário nos dias atuais e futuramente ainda mais.
O custo-benefício da utilização da IE nas empresas é uma idéia nova, porém muito evidente. O administrador deve proporcionar abertura para sugestões, saber criticar pela melhor forma, assim como elogiar, deve também saber como desaconselhar preconceitos e trabalhar em equipe. O ambiente de trabalho não deve ser um ambiente de discórdia, intriga, sem abertura e amedrontador.